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Dicionário de Termos Vampíricos

segunda-feira, 24 de maio de 2010.



Abrigos (Haven): O lugar no qual um vampiro reside ou se esconde durante o dia.
Adopção (Embrace): Também conhecida como Abraço. É a transformação de um mortal em um vampiro.
Anarquista (Anarch): Os rebeldes da sociedade vampirica. Aqueles que querem mudar as coisas, tirando do poder os vampiros mais velhos para que possam todos governar juntos (em teoria). Na verdade, os mais jovens tentam controlar o poder para eles.
Ancião (Ancient): Termo com que se refere aos mais velhos dos vampiros, com idades que rodam desde os 200 aos 1000 anos. Os anciões detêm um enorme poder na sua sociedade. Eles são também o principal alvo dos anarquistas.
Ante-diluviano (Antidiluvian): São as criaturas mais poderosas do mundo (considerando que Caine (Cain) está morto), nasceram antes do diluvio e pertençem a terceira geração.
Antitribu: A mesma versão de um clã do Camarilla no Sabbat, ou vice-versa.
Arconte (Archon): Vampiro que serve a um Justicar, fazendo todo o trabalho sujo e denunciando qualquer quebras nas tradições.
Besta (Beast): É que o animal que está preso em todos os vampiros. O aspecto selvagem, furioso e cruel que todos os vampiros têm de saber controlar, para que a besta não se apodere deles. Sempre que um vampiro perca o controle, torna-se menos humano e mais cruel.
Caitiff: Os "mendigos" da sociedade dos vampiros. Normalmente são aqueles que estão afastados do seu clã de origem, sobrevivendo sozinhos e esquecendo a sua humanidade. Muitos seguem as suas próprias regras, não querendo saber das regras dos outros vampiros. São potenciais anarquistas.
Cainites: Definição para vampiros. Aqueles que descendem de Caine (Cain).
Camarilla: A maior facção de vampiros, organiza os seus clãs e faz valer as tradições. Sete clãs formam atualmente a Camarilla, mas na teoria, qualquer vampiro independente, pode requerer a sua filiação. A Camarilla está espalhada pelo mundo inteiro, e controla diversos acontecimentos da vida vampirica.
Clãs (Clans): Nas linhagem dos vampiros, cada clã tens as suas características e particularidades especiais.
Círculo Interno (Inner Circle): São os anciões poderosos que dominam a Camarilla. O conselho que toma as principais decisões da facção.
Conclave: Eventos políticos que só podem ser convocados por um Justicar. Um conclave pode durar dias ou até mesmo meses e nele qualquer vampiro é bem vindo para levar um assunto a julgamento.
Demónios (Ghouls): Mortais ou animais que bebem do sangue de um vampiro sem terem sido adotados e recebem poderes especiais por isso. Depois de terem bebido do sangue do seu mestre três vezes, os demônios tornam-se seus escravos, adquirindo um Laço de Sangue. O Demônio começa a envelhecer mais devagar, mas se por qualquer motivo ficar sem receber o sangue do seu mestre por mais de um ano, torna-se de novo mortal e envelhece em segundos tudo aquilo que não envelheceu em anos.
Devassidão (Diablerie): Se um vampiro atacar outro de menor geração, sugando todo o seu sangue e alma para si, esse vampiro consegue cair de geração. Por exemplo, se um vampiro de 8ª geração atacar um de 6ª, fica automaticamente como de 7ª geração, possibilitando assim obter mais poderes especiais que só os vampiros de gerações mais antigas têm. Esta prática é expressamente proibida pela Camarilla e até mesmo pelo código de honra dos vampiros.
Disciplinas (Disciplines): Os poderes dos vampiros. Cada um dos vários tipos de poder que possam ter, sejam eles de natureza física, psíquica ou espiritual.
Elísio (Elysium): São os lugares considerados sagrados ou neutros pelos vampiros, na sua maioria foram declarados pelo Príncipe. Nestes locais, nenhuma Disciplina pode ser usada, nem pode ser utilizada nenhuma arma e nem sequer pode ocorrer nenhum conflito.
A Fome (The Hunger): A necessidade de todos os vampiros. A única coisa que mantêm vivo um vampiro é o consumo de sangue com uma certa regularidade, em média, de uma a duas vezes por semana. A fome de um vampiro é algo muito passional, forte e quase incontrolávél, diferente da fome dos mortais. Os dentes dos vampiros deixam uma marca muito pequena na vitima, que desaparece logo que um vampiro lamber as mordidas. Não é necessário que um vampiro mate a sua vitima para se alimentar. Isto só acontece quando um vampiro está demasiado fraco e com muita fome, deixando-se apoderar pela Besta.
Caçada de Sangue (BloodHunt): Uma caçada decretada a um vampiro, por o mesmo ter feito algo contra as tradições. Só um vampiro ancião pode decretar uma medida tão extrema. Aquele que tiver o azar de ser caçado, vai ser morto assim que for encontrado, não importa em que parte do mundo esteja.
Golconda: É um estado de espírito que muitos vampiro tentam alcançar. Ao conseguirem alcançar o Golconda, o vampiro controla o seu instinto e contêm a Besta, tornado-se menos suscetível a Fome e aos pecados da vida vampirica. Um vampiro só consegue obter o Golconda através do remorso, do arrependimento e da completa aceitação da sua condição de amaldiçoado. Muitas lendas dizem que, uma vez alcançado o Golconda, um vampiro pode efetuar um ritual secreto para poder se tornar num mortal novamente.
Gerações (Generations): O quanto que um vampiro está distante de Caine, que é a primeira geração. As gerações mais próximas de Cain têm muito mais poder, e as mais distantes têm um sangue que se vai tornando mais rarefeito e sem tanta herança vampirica, logo com menos poderes.
Gehenna: O retorno dos vampiros ante-diluvianos desaparecidos que, muito velhos, necessitam de sangue muito mais poderoso do que o de um simples mortal e vão á caça de outros vampiros. A batalha final, o Inferno, o Apocalipse.
Inconnu: Vampiros que se afastaram dos outros com a idade. São antigos, poderosos, e não gostam de se envolver na Jyhad ou nas decisões da Camarilla, apesar de haver alguns que transgridem essa regra. Tudo sobre esta facção é praticamente desconhecido, como as suas regras e tradições, mas sabe-se que eles fazem as suas próprias leis e não admitem que um dos seus seja julgado pela Camarilla.
Vicissitude: Como mestres da disciplina da Vicissitude, os Tzimisce muitas das vezes têm aparências surpreendentes - quer sejam admiravelmente belas ou impressionantemente grotescas, dependendo obviamente da vontade de cada um. Os jovens Tzimisce, na procura de explorar a sua natureza desumana, levam a cabo varias modificações corporais neles mesmo. Os mais velhos do clã, todavia, muitas das vezes adotam formas impecávéis e simétricas; afinal de contas, o corpo é apenas uma máquina de passagem.
Justicar: Os juízes que são o maior poder dentro da Camarilla, a seguir ao Circulo Interno. Eles julgam qualquer quebra das tradições e podem convocar um Conclave onde e quando quiserem. Quando eles chegam a uma cidade devem ser mais respeitados até do que o próprio Príncipe.
Jyhad: A guerra sagrada entre os vampiros, que ocorre nas sombras, clã contra clã, facção contra facção.
Laço de Sangue (Blood Bond): A troca de sangue entre dois vampiros. O vampiro que cede o sangue é chamado de Regente, e o que o recebe de Vassalo. Cada vez que o Vassalo receber sangue do Regente, vai ficar mais submisso e mais dependente dele. Este laço só pode ser enfraquecido por um ódio muito forte, ou se o Regente deixar de dar sangue ao Vassalo. Quando se quebra o laço, o Vassalo passa a odiar tanto o Regente que este se torna no seu pior inimigo. Quando a troca de sangue é mutua, ou seja, um bebe do sangue do outro, estabelece-se um vinculo, onde um passa a adorar o outro, e eles criam uma espécie de elo empático.
Linhas de Sangue (BloodLines): Linhagens de vampiros que são descendentes de uma já existente. Só se considera um clã aquele cuja linhagem descenda diretamente de uma terceira geração.
Lobisomens (Werewolves): Protetores da Terra e do meio ambiente e grandes inimigos dos vampiros.
Máscara (The Masquerade): A mais importante das tradições. É o código de honra dos vampiros que dita que nenhum mortal ou mago ou quem quer que seja que não vampiro, não deve saber da existência dos vampiros. Simples e fácil de entender, qualquer quebra da Máscara será punida com a morte.
Magos (Mage): Têm poderes místicos e muita sabedoria. Representam um grande perigo para os vampiros, pois não podem ser identificados facilmente, já que fisica e espiritualmente eles são seres humanos normais.
Matusálem (Mathesulah): Os vampiros que chegam a idades de 1000/2000 anos. São extremamente poderosos, mas, depois de tão velhos, um enorme tédio abate-se sobre eles e poucos sobrevivem (alguns chegam mesmo a suicidar-se) para serem chamados de Matusálens. Costumam fugir sempre ao desejo de devassidão dos anarquistas, e só se envolvem na Jyhad de longe e sempre no anonimato.
Parentes (Kindred): O nome mais comum para se referir aos vampiros. Termo muito usado pelos membros da Camarilla para definir os vampiros.
Morte Final (Final Death): A morte de um vampiro. Eles morrem desde que se lhe corte a cabeça, sejam queimados até ao fim, se for exposto ao Sol, ou se perder todo o sangue do corpo.
Neonate: Nome muito comum para definir os mais jovens, os recém-adotados.
Primogenie (Primogen): Conselho de anciões que aconselham e moderam o poder do Príncipe. Juntos são os mais poderosos da cidade.
Progenie (Progen): Nome dado pelos senhores aos seus filhos, ou seja, aqueles que ele adotou.
Príncipe (Prince): O ancião que controla e domina uma cidade. Muitos criam as suas leis e não dizem nada à Camarilla. Ele é o supervisor, o árbitro de todas as disputas e principal responsável pela manutenção das tradições, em especial a da Masquerade (Máscara). Nem todas as cidades do mundo possuem um príncipe ou princesa; algumas delas são governadas por conselhos ou simplesmente não são governadas por ninguém (como é o caso de Los Angeles).
Rebanho (Retainer): Mortais que sabem da existência dos vampiros e que lhes servem como doadores de sangue, normalmente em troca de algo como dinheiro, fama, emprego ou simplesmente amor.
Sabbat: Uma facção que se opõe á Camarilla, na qual a Masquerade (Máscara) pouco importa e a coletividade vale mais do que o individual. Têm as suas próprias regras; têm o culto da morte, desenvolvem rituais de magia negra, desprezam a humanidade e deixam os seus instintos se sobreporem, tornado-se violentos e cruéis. O Sabbat é formado por 12 clãs, sendo 10 deles antitribu.
Torpor: Quando os ferimentos de um vampiro se tornam demasiado graves, eles caem num sono profundo chamado torpor. Um vampiro pode ser colocado em torpor instantaneamente, mesmo sem estar ferido, desde que se atravesse o seu coração com um objeto de madeira (como uma estaca). Neste estado, o vampiro é totalmente vulnerável.
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Diferenças entre Emo e Gótico

sábado, 22 de maio de 2010.




É comum muitos posers e miopes chamar qualquer um que esteja de roupas pretas e sombras nos olhos de Emo. Porém deve-se tomar cuidado ou você pode acabar ofendendo um Gótico. E não é recomendavel mecher com Urucubacá. Mas macumba de Gótico não é tão forte. Basta apenas ir na sessão do desencamepamento da Igreja Universal, pagar 50 reais, e a macumba vai embora. Mas se você é assim como eu, não tem grana pra pagar pastor tira encosto, aqui vai uma cartilha de como diferenciar Emo de Gótico, escrita por jornalistas que entendem 'tudo' de musica e trabalham na MTV.

* Ao andar no Shopping: Se assustar a criança com a aparencia é EMO. Mas se além de assustar a criança faze-la chorar e querer se esconder apenas com a aparencia, é Gótico.
* Se cheira gatinhos é EMO, mas se cheira cadaveres é Gótico
* No escuro se chorar é EMO. Mas se não se importar e dizer que prefere mais escuro do que claro é Gótico
* Se diz enxergar o mundo nas cores do Arco-Íris é EMO. Se diz ver o mundo cinzento ou em preto e branco é Gótico(ou alguem com daltonismo).
* Se suas bandas favoritas for Simple Plan, Good Charlotte ou outra que chora mais do que canta e seus integrantes tem franginhas é EMO. Mas se gosta de bandas como The Cure, Lacrimosa, Theatres des Vampires e outra banda que você nunca ouviu falar, jah que você só escuta radio que toca Calypso e esse tipo de banda tenebrosa nunca é tocada em radios que toca Calypso, É Gótico.
* Se toma suco de cereja é EMO, se toma vinho ou o propio sangue é Gótico
* Ao tiver pose de quem gosta de Musica Dark: Se prefere Amy Lee é EMO. Caso Prefira Tarja Turunen é Gótico (ou Headbanguer que pertence a mesmo genero Satanistium da classificação zoológica)
* Se não gosta de comer carne ou derivados de animais é EMO. Mas se gosta de comer qualquer tipo de carne, até mesmo carne de morcego ou abutre é True Gótico, ou pode ser o própio Ozzy Osburne(que é metaleiro e não gótico).
* Se dizer que musica clássica é brega é um EMO. Se dizer que gosta de musica clássica e seu compositor favorito é Mozart e falar isso em alemão, É Gótico
* Se usa roupas pretas que ta na moda é EMO. Mas se usa roupas pretas tenebrosas, ou medonha para simplificar, é Gótico
* Se usa roupas da grife do Clodovil ou de outros estilistas gay é EMO. Se usa roupas da Grife Lacri Moda ou outras grifes tenebrosa é Gótico.
* Se a religião é o cerejismo é EMO. Mas se a religião for Satanismo ou Gothicismus é Gótico
* Se seu personagem histórico favorifo for Adolfinho é EMO. Mas se for Drácula, Bathory ou o Marques de Sades é Gótico
* Se prefere uma cortina de renda de coraçãozinhos na janela, é EMO. Mas se não prefere cortina, e sim um vitral de igreja medieval é Gótico
* Se gosta de frequentar Shopping é EMO, se gosta de frequentar cimitérios é Gótico
* Se tem uma tatuagem de coraçãozinho é EMO. Se tem uma tatuagem de cruz ou algum simbolo satânico é Gótico
* Se seu mestre espiritual for Colodovil é EMO. Mas se for Lord Gothar Tenebrian(pai do gothicismus) é Gótico
* Se prefer dormir numa cama com colchoado preto com coraçãozinhos, é EMO. Mas se gosta de dormir dentro de um caixão ou em cima de um tumulo, é Gótico. 
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O Ritual de Nosferatu

quarta-feira, 12 de maio de 2010.




Este ritual é baseado em certas tradições de Magia Negra da Romênia, que, segundo a lenda, haveriam sido legadas aos seguidores de Vlad Dracul, que as teria recebido do Príncipe das Trevas.
Diz a lenda que Vlad, um Cristão revoltado contra as mentiras da Igreja, escolheu identificar-se com o Diabo. Este ritual se baseia nas conexões entre vampiros e o Príncipe das Trevas.

O “Self” na tradição dos Vampiros

O conceito de “Self” nas tradições vampirescas é geralmente o de “não-morto”, com suas conotações de imortalidade e Segredo da vida e morte. Vampiros freqüentemente possuem poderes físicos e mentais supra-normais, além de um certo gosto ecêntrico.

A imortalidade é freqüentemente confundida com a recusa de morrer. O Vampiro/Magista escolhe viver completa e intensamente esta vida, e não permitir que a sua consciência se desintegre após a sua morte física. Esta sobrevivência da consciência não depende de símbolos mágicos, nomes ou participação em diversos rituais. Depende apenas do reconhecimento do próprio “Self” e da vontade de continuar a existir, o que ou onde quer que seja.

O Sangue é muito importante nas tradições de Vampiros. Hoje, é visto como simbólico. Por exemplo, a Ordem do Vampiro, do Templo de Set, não vê significado no consumo ou no escorrimento de sangue.

O sangue simboliza “Vida”. O Mago Negro Vampiro é, portanto, visto como um magista que deseja e pratica a mais alta Vida, enquanto reconhece as energias da Besta interior – as energias primevas da Licantropia e da mutação, que formam outro aspecto da magia dos Vampiros.

O ritual que se segue simboliza um despertar solitário e isolado para um estado Vampiresco, e uma auto-iniciação ao Caminho da Mão-Esquerda. É um ritual que pode ser adaptado ou alterado conforme as circunstâncias ou a inspiração de cada um. Como em todo ritual mágico, cada um deve assumir seu próprio risco, já sabendo que uma prática como esta não é adequada aos instáveis ou imaturos.
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A Condessa Erzsébet Báthory



 
Erzsébet Bathory foi a Condessa que torturou e assassinou várias jovens e, por causa disso ficou conhecida como um dos "verdadeiros" vampiros da história.


A família Bathory viveu no que conhecemos hoje como República Eslovaca. Muitos dizem que ela era húngara, mas isso se deve ao fato de que naquela época, as fronteiras húngaras não era o que podemos chamar de "fixas" . Ela cresceu numa propriedade da família Bathory, em Csejthe, a nordeste da Hungria. Quando criança, era sujeita a doenças repentinas acompanhadas de intenso rancor e comportamento incontrolável.

Erzsébet Bathory experimentou várias crises de possessão. Nunca podia prever-se quando tal aconteceria. De repente surgiam violentas dores na cabeça e nos olhos. As criadas traziam feixes de plantas frescas e narcotizantes, enquanto sobre o lume se preparavam drogas soporíferas onde se iriam embeber esponjas para se passarem a seguir pelas narinas da paciente. Não se sabe ao certo que tipo de doença a acometia nem qual a sua origem.
Em 1574, Erzsébet engravidou de um breve romance com um camponês. Mas, assim que sua gravidez ficou visivel, ela foi escondida de todos, pois estava noiva do Conde Ferenc Nadasdy, chamado de "o herói negro". Erzsébet se casou com ele em maio de 1575. Como era soldado, o Conde Nadasdy passava a maior parte do tempo em campanhas, o que fazia com que a Condessa tivesse de assumir os deveres de cuidar dos assuntos do Castelo Savar, propriedade da Familia Nadasdy. Foi aí que sua carreira maligna realmente começou, com o disciplinamento de um grande número de empregados, principalmente mulheres jovens. Ela não só punia aqueles que infringiam seus regulamentos, como também encontrava desculpas para severas punições, deleitando-se com a tortura e morte de suas vítimas.
Há muitas histórias fabulosas sobre a Condessa Bathory. Conta-se que com 20 anos, idade em que normalmente se freqüentam bailes e recepções na aristocracia húngara, a prima do príncipe Drácula vivia numa quase total reclusão. Amantizou-se com o intendente Thorbes, que a iniciou em feitiçaria e que, tendo-a casado com Satanás, teria lhe transmitido os ritos secretos da seita de "Ave negra" – sociedade secreta à qual ele pertencia. A Ordem da Ave Negra mantinha estreitas e subterrâneas relações com a Ordem do Dragão de Segismundo da Hungria. Erzsébet participava das reuniões de magia com Thorbes, com a sua ama, as duas criadas e o mordomo Johannès Ujvary.
Diz-se que certo dia a condessa, envelhecendo, estava sendo penteada por uma jovem criada, quando a menina acidentalmente puxou seus cabelos. Erzsébet virou -se para ela e a espancou. O sangue espirrou e algumas gotas ficaram na mão de Erzsébet. Ao esfregar o sangue nas mãos, estas pareciam tomar as formas jovias da moça. Foi a partir deste incidente que Erzsébet desenvolveu sua reputação de desejar o sangue de jovens virgens. O Conde Nadasdy não só tomava parte nos atos cruéis de sua esposa como ensinava a ela novas formas de tortura. Ele veio a falecer em 1604. Após sua morte, Elisabeth mudou-se para Viena e logo depois, passou um tempo no Solar de Cachtice, o local que foi o cenário de seus atos mais depravados e famosos.
Uma segunda história fala do comportamento de Erzsébet após a morte do marido, quando ela colecionava uma série de jovens amantes. Logo que enviuvou, dispensou a companhia de sua sogra e dos subordinados do marido, para se entregar tranqüilamente aos ritos mágicos ensinados por Thorbes. Numa ocasião, quando estava em companhia de um de seus jovens amantes, viu uma mulher de idade e perguntou a ele: "O que voce faria se tivesse de beijar aquela velha bruxa ?". O homem respondeu com palavras de desprezo. A velha, entretanto, ao ouvir o diálogo, acusou Erzsébet de excessiva vaidade e acrescentou que tal aparência era inevitável, mesmo para uma condessa. Diversos historiadores têm ligado a morte do marido de Elizabeth e essa história , a sua preocupação com o envelhecemento e daí o fato de ela se banhar em sangue.
Nos anos que se seguiram após a morte do marido, Erzsébet conseguiu uma nova companheira para seus atos sádicos: uma mulher chamada Anna Darvulia, de quem pouco se sabe. Quando a saúde de Darvulia piorou, Elisabeth voltou-se para Erzsi Majorova, viúva de um fazendeiro local, seu inquilino. E parece que esta foi a responsável pelo declínio da Condessa pois incentivou a mesma a incluir entre suas vítimas, mulheres da nobreza, em virtude da dificuldade que Elisabeth estava tendo para conseguir novas criadas (ou seriam vítimas). Afinal, a fama da Condessa e seu comportamento já eram conhecidos por todas as redondezas. Em 1609, Elisabeth matou uma jovem nobre e encobriu o fato alegando suicidio.
Em 1610, começaram as investigações sobre os crimes da condessa. Na verdade, era mais por motivos políticos (O Conde Nadasdy havia emprestado dinheiro ao Rei e este queria se ver livre de tal empréstimo confiscando o latifúndio da Condessa). Porém as suspeitas dos assassinatos dela, eram mais que uma desculpa para concretizar os planos da coroa.
Outra versão do caso, afirma que Em Novembro de 1610, uma das vítimas conseguiu fugir antes de ser condenada à morte. O rei Mathias II, conhecedor do caso, encarregou o conde Thurzo de investigar as estranhas práticas da condessa. A 30 de Dezembro de 1610 o conde forçou a vedação do castelo de Csejthe. Na sala grande da torre de menagem, descobriu horrorizado um cadáver em cujo corpo não havia nenhuma gota de sangue, vasos cheios de sangue ainda não coagulado, e um moribundo barbaramente torturado. Submetido a interrogatório, o mordomo Ujvary confessou ter participado em trinta e sete assassinatos rituais. Uma tesoura, manejada por Erzsébet Bathory, substituía o punhal sacrifical. Os servos desta estranha missa de sangue recolhiam-no para depois prepararem os banhos de juventude de Erzébeth cuja aparência jovem, comentavam os juízes, "não podia ser senão de origem diabólica". Com isso, em 26 de dezembro de 1610, A Condessa Erzsébet Bathory foi presa e julgada alguns dias depois. Em 7 de janeiro de 1611, foi apresentada como prova, uma agenda contendo os nomes de todas as vítimas da Condessa, registrados com a sua própria letra. No total foram 650 vítimas.
Além de sua reputação de assassina e sádica, ainda foi acusada de ser uma "lobisomem" (o termo "werewolf" traduzido do original, não possui gênero) e uma vampira. Durante seu julgamento, várias pessoas afirmaram que ela mordia o corpo das meninas que torturava. Ela foi acusada então de drenar o sangue de suas vítimas e de banhar-se nesse sangue para reter a juventude. Por todos os parâmetros, Elisabeth era de fato uma mulher muito atraente.


A condessa confessou arrogante e friamente os seus crimes. Os dois necromantes foram condenados à morte. Arrancaram-lhe as unhas, cortaram-lhes a língua, espetaram-lhe os olhos e por fim queimaram-nos em fogo lento.

Erzsébet foi condenada a confessar a sua culpa e a ser decapitada. A sentença foi comutada, tendo em vista a sua origem e posição, para prisão perpétua "a pão e água". Veio a morrer em 1614, passados anos, encerrada entre as paredes de uma das salas do seu castelo.


The Book of Werewolves registra a lenda básica de uma Condessa húngara que matou suas criadas para banhar-se no seu sangue, uma vez que ela imaginava que esse tratamento manteria sua pele jovem e saudável. A verdade é que ela assassinou 650 moças para esse fim. (...) O testemunho de centenas de pessoas demonstrou que o seu uso de sangue para finalidades cosméticas era lenda, mas confirmou que ela de fato matou mais de 650 moças (ela recorda cada atrocidade no seu diário). A Condessa evidentemente gostava de morder e dilacerar a carne de suas jovens criadas. Um de seus apelidos era "Tigre de Cachtice". Ela torturou (...) também em Viena, onde possuía uma mansão na rua dos Agostinianos(...), proximo ao palácio real no centro da cidade. Durante o julgamento em 1611, foi confirmado que "em Viena, os monges arremessavam seus corpos contra as janelas quando ouviam gritos (das moças sendo torturadas)". Esses monges certamente os do velho mosteiro Agostiniano defronte a mansão Barthory. No porão, Erzsébet mandou um ferreiro construir uma espécie de compartimento de madeira, ou cela, onde torturava suas vítimas.

Os constantes casamentos entre membros nobres da mesma família na Hungria, destinados a manter as propriedades entre si, podem ter levado à uma degeneração genética; a própria Erzsébet era sujeita a ataques epiléticos. Também um dos seus tios foi um notório satanista, sua tia Klara uma terrível aventureira sexual e seu irmão Stephen um bêbado e um devasso".
Conta-se que pouco antes de completar 15 anos, Erzsébet casou-se com Ferenc Nadasdy. Ferenc era tão cruel quanto sua esposa. Quando em casa, distraía-se torturando presos turcos. Ensinou até mesmo algumas técnicas de tortura à Erzsébet. Uma delas, muito dolorosa, era uma variação do "pé quente", em que pedaços de papel embebido em óleo eram colocados entre os dedos do pé de empregados preguiçosos, aos quais se ateava fogo, fazendo com que a vítima visse estrelas de tanta dor e se contorcesse tentando livrar-se do fogo. Erzsébet costumava enterrar agulhas na carne e sob as unhas de suas criadas. Punha também moedas e chaves aquecidas ao rubro nas mãos das torturadas, ou então, usava um ferro para marcar o rosto de empregadas indolentes. Também costumava jogar moças na neve, enquanto água fria era atirada sobre elas até que morressem congeladas. A moça era levada para fora sem roupa e seu corpo esfregado com mel e ela permanecia 24 horas ao ar livre, de modo que pudesse ser picada por mosquitos, abelhas e outros insetos. Ela teria ateado fogo aos pelos pubianos de uma de suas empregadas. Entre tantas histórias dizem que uma vez ela abriu a boca de uma criada até que seus cantos se rasgassem, enfim, histórias desse tipo é que não faltam, o que torna difícil separar o fato da mito.


Barthory fazia tudo isso com muita tranqüilidade porque era uma aristocrata húngara e sendo seus criados eslavos, estes podiam ser tratados como propriedade ou objeto, tão cruelmente quanto ela quisesse porque não tinham para quem apelar.



Há muitas ligações entre a familia Bathory e Drácula. O chefe em comando da expedição que repôs Drácula no trono em 1476 foi o Príncipe Stephen Bathory; além disso, um feudo de Drácula passou às mãos dos Bathory durante o tempo de Erzsébet. O lado húngaro dos antepassados de Drácula podem ter relação com o clã Bathory.Outros historiadores afirmam que Bathory seria prima em um grau distante em relação a Drácula.
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Misantropia (Eu exerço!)



Misantropia é a aversão ao ser humano e à natureza humana no geral. Também engloba uma posição de desconfiança e tendência para antipatizar com outras pessoas. Um misantropo é alguém que odeia a humanidade de uma forma generalizada. A palavra vem do gregomisanthropía, a junção dos termos μίσος (ódio) e άνθρωπος (homem, ser humano). O termo também é aplicável a todos aqueles que se tornam solitários por causa dos sentimentos acima mencionados (de destacar o elevado grau de desconfiança que detêm pelas outras pessoas em geral).

O misantropo

  • É uma pessoa que tem aversão ao convívio social, adora viver em isolamento.
  • Aquele que não mostra preocupação em se dar com as outras pessoas, de ter uma vida social preenchida - tendência a ter uma pouca ou praticamente inexistente vida social.
  • Estado de reclusão que alguns indivíduos escolhem para viver.
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Vampiro-Lenda Original





Existem lendas de vampiros desde 125aC, quando ocorreu uma das principais histórias conhecidas de vampiros. Foi uma lenda grega. Na verdade pode-se afirmar que esse tenha sido o primeiro registro por escrito, pois as origens do mito se perdem séculos e séculos atrás quando a tradição oral prevalecia. Lendas sobre vampiros se originaram no oriente e viajaram para o ocidente através da Rota da Seda para o Mediterrâneo. De lá, elas se espalharam por terras eslavas e pelas montanhas dos Carpathos. Os eslavos têm as lendas mais ricas sobre vampiros. Elas estavam originariamente mais associadas aos iranianos e à partir do século VIII é que se espalharam por terras eslavas. Quase na mesma época em que essas histórias começaram a se difundir, iniciou-se o processo de cristianização da região, e as lendas de vampiros sobreviveram como mitos muitas vezes associados ao cristianismo.
Mais tarde, os ciganos migraram para o oeste pelo norte da Índia (onde também existem um certo número de lendas sobre vampiros), e seus mitos se confundiram com os mitos dos eslavos. Os ciganos chegaram na Transilvânia pouco tempo depois de Vlad Dracula nascer em 1431. O vampiro aqui era um fantasma de uma pessoa morta, que na maioria dos casos fora uma bruxa, um mago, ou um suicida.
Vampiros eram criaturas temidas, porque matavam pessoas ao mesmo tempo em que se pareciam com elas. A única diferença era que eles não possuíam sombra, nem se refletiam em espelhos. Além disso podiam mudar sua forma para a de um morcego, os tornavam difíceis de capturar e bastante perigosos. Durante a luz do dia dormiam em seus caixões, para à noite beber sangue humano, já que os raios eram letais para eles. O método mais comum era, pela meia noite, voar por uma janela na forma de um morcego e morder a vítima no pescoço de forma que seu sangue fosse totalmente sugado. Os vampiros não podiam entrar numa casa se não fossem convidados. Mas uma vez que eram poderiam retornar quando bem entendessem. Os vampiros eslavos não eram perigosos somente porque matavam pessoas, (muitos seres humanos também faziam isso) mas também porque suas vítimas, depois de morrerem, também se transformavam em vampiros. A característica mais temida dos vampiros era o fato deles serem praticamente imortais. Apenas alguns ritos podiam matar um vampiro como por exemplo: transpassar seu coração com uma estaca, decaptá-lo ou queimar seu sangue. Esse tipo de vampiro também é o mais conhecido, por ter sido imortalizado na figura do mais famoso vampiro de todos os tempos, o Conde Drácula, de Bram Stoker.
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O que é Sociopatia?




Transtorno de personalidade antissocial


O Transtorno de Personalidade Anti-Social, vulgarmente chamado Sociopatia, é um transtorno de personalidade descrito no DSM-IV-TR, caracterizado pelo comportamento impulsivo do indivíduo afetado, desprezo por normas sociais, e indiferença aos direitos e sentimentos dos outros. Na psicanálise tal comportamento é característico das estruturas ligadas as modalidade de perversão, que diferem dasneuroses e das psicoses. A psicopatia, bastante próxima do transtorno de personalidade anti-social, em geral, é mais severa que este. NaClassificação Internacional de Doenças, este transtorno é chamado de Transtorno de Personalidade Dissocial (Código: F60.2). Indivíduos com este diagnóstico são usualmente chamados de sociopatas. É uma psicopatia generalizada: aversão de tudo e a todos.

Critérios Diagnósticos pelo DSM-IV-TR (Código: 301.7)

A. Um padrão pervasivo de desrespeito e violação aos direitos dos outros, que ocorre desde os 15 anos, como indicado por pelo menos três dos seguintes critérios:
  1. Fracasso em conformar-se às normas sociais com relação a comportamentos legais, indicado pela execução repetida de atos que constituem motivo de detenção;
  2. Impulsividade ou fracasso em fazer planos para o futuro;
  3. Irritabilidade e agressividade, indicadas por repetidas lutas corporais ou agressões físicas;
  4. Desrespeito irresponsável pela segurança própria ou alheia;
  5. Irresponsabilidade consistente, indicada por um repetido fracasso em manter um comportamento laboral consistente ou honrar obrigações financeiras;
  6. Ausência de remorso, indicada por indiferença ou racionalização por ter ferido, maltratado ou roubado outra pessoa;
  7. Tendência para enganar, indicada por mentir repetidamente, usar nomes falsos ou ludibriar os outros para obter vantagens pessoais ou prazer;

B. O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade.
C. Existem evidências de Transtorno de Conduta com início antes dos 15 anos de idade.
D. A ocorrência do comportamento antissocial não se dá exclusivamente durante o curso de Esquizofrenia ou Episódio Maníaco.
Importante notar que o termo antissocial, na psiquiatria, não significa (como rotineiramente costuma ser entendido) um tipo de inibição social, timidez ou o facto de ser introvertido/reservado, mas sim, atitudes contrárias às regras da sociedade. Nesse caso de timidez ou ser introvertido ou reservado na psiquiatria contemporânea o termo usado é conduta defensiva.
As características dos sociopatas englobam, principalmente, o desprezo pelas obrigações sociais e a falta de consideração com os sentimentos dos outros. Eles possuem um egocentrismo exageradamente patológico, emoções superficiais, teatrais e falsas, pobre ou nenhum controle da impulsividade, baixa tolerância para frustração, baixo limiar para descarga de agressão, irresponsabilidade, falta de empatia com outros seres humanos, ausência de sentimentos de remorso e de culpa em relação ao seu comportamento. Essas pessoas geralmente são cínicas, manipuladoras, e incapazes de manter uma relação leal e duradoura. Eles mentem exageradamente sem constrangimento ou vergonha, subestimam a insensatez das mentiras, roubam, abusam, trapaceiam, manipulam dolosamente seus familiares e parentes, colocam em risco a vida de outras pessoas e, decididamente, nunca são capazes de se corrigirem. Esse conjunto de caracteres faz com que os sociopatas sejam incapazes de aprender com a punição ou incapazes de modificar suas atitudes. Quando os sociopatas descobrem que seu teatro já está descoberto, eles são capazes de darem a falsa impressão de arrependimento, falseiam que mudarão "daqui para a frente", mas nunca serão capazes de suprimir sua índole maldosa. Não obstante eles são artistas na capacidade de disfarçar de forma inteligente suas características de personalidade. Na vida social, o sociopata costuma ter um charme convincente e simpático para as outras pessoas e, não raramente, ele tem uma inteligência normal ou acima da média.
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Ankh

quinta-feira, 6 de maio de 2010.


A cruz com a alça, conhecida como ankh ou cruz ansata, é uma das figuras ou símbolos mais importantes encontrados nos Templotemplos do Egito Antigo. Ela aparece gravada nas colunas dos templos de Karnak, Edfu e em outros lugares. Pode-se vê-la também gravada ou pintada em murais no Templo de Luxor, no Templo de Hatshepsut, Medinet Habu e outros, bem como em obeliscos e nas paredes de túmulos. Cenas vívidas pintadas em paredes de templos ou túmulos muitas vezes representam um deus estendendo o ankh ao faraó. Um exemplo disso está no túmulo de Amenhotep II onde vemos o ankh sendo-lhe entregue por Osíris.
O significado original do símbolo foi perdido com o passar do tempo, mas ele manteve um emblema hieroglífico constante da vida. A Ankh era usada em rituais, especialmente nos que envolviam cultos reais, e ela tinha significado especial quando era usada em várias cerimônias nos templos. Ao que tudo indica, o ankh surgiu na Quinta Dinastia.
Em lugar da parte vertical superior, acima dos braços da cruz, em geral associada ao cristianismo, esse detalhe da cruz egípcia é ovalado, ou tem a forma de uma alça. Para os egípcios antigos isto significava vida e o símbolo, na verdade, é conhecido como a chave da vida.Os historiadores têm dedicado muito pouco espaço em seus trabalhos à importância do ankh.
Quando vemos o ankh numa coluna de templo ou num obelisco, e ele não está sendo entregue por um deus, a cruz ansata é quase sempre associada a outra figura ou símbolo egípcio muito conhecido, que se encontra ao lado do ankh. Esta tem o mesmo tamanho do ankh e embora a parte inferior tenha a mesma largura, ela termina numa ponta na parte superior.
Para nós, essa figura é um triângulo isósceles. Trata-se do hieróglifo ou sinal que, quando apresentado com o ankh, significa para sempre. Juntos os dois símbolos demonstram vida eterna.
Ankh
Por suas semelhanças com a cruz cristã, o ankh chegou a ser assimilado pelos cristãos cópticos, de forma que também é conhecido como a cruz ansata, cóptica ou egípcia.
Posteriormente, contudo, veio a ser proscrito e identificado com paganismo, ocultismo e satanismo, sendo ainda contemporaneamente considerado um símbolo diabólico por muitos (em parte devido ao uso dele pelo movimento ocultista em fins do século XIX e pela Nova Era, a partir da década de 60). Hoje em dia muito usado por praticantes da Wicca, Ocultistas e Góticos.

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Música Gótica

                                                   

Falar em história do termo gótico é muito complicado, pois esse termo é muito antigo e remete aos tempos de Roma. Falar também em sentimento gótico também é complexo, pois em toda a história da humanidade sempre houve depressão, tristeza e melancolia. Deterei-me nesse texto a falar sobre o que chamamos movimento gótico, surgido pelo final da década de 70 na Inglaterra.
Não, o Punk não acabou, cumpriu seu papel ao seu tempo, se transformou e deu vazão a novos estilos como qualquer outro movimento musical anterior.
Surgiram novos grupos, novos estilos se mesclaram aos estilos anteriores e fizeram surgir outros movimentos com características próprias.
É sobre o influxo da influência Alemã e dos new romantics da década de 80 que surgiria o Gótico.
A sonoridade pulsante e anárquica temperada com partículas de música Erudita, mesclada a elementos sombrios de introspecção demarcaria o surgimento de um novo estilo.
IanFoi então que Ian Curtis saiu do anonimato para pôr em mostra toda a melancolia e desilusão em forma de música, sendo então o pioneiro e porta voz das outras pessoas que também não estavam satisfeitas com aquela situação. Surge então a banda Joy Division, o mais puro rock melancólico e desesperador já visto. Ficou conhecida como uma das principais bandas do pós-punk, assim definido seu gênero musical por apresentar elementos do punk rock e uma certa melancolia acentuada.
Infelizmente a banda não durou muito tempo, pois seu vocalista Ian Curtis se suicidou. Após o pioneirismo de Joy Division, surgiram diversas bandas classificas como Rock Gótico.

Nesta zona de intersecção podemos visualizar bandas como:
Bauhaus; Joy Division; The Cure; Siouxsie and the Banshees; The Cult; The Sisters of Mercy; The Mission; e outras tantas não menos importantes, dando origem ao estilo denominado como Gothic Rock. 
The Cure

O tema musical dos anos 80 foi principalmente a morte, tema dotado por várias bandas sendo muito comuns também, temas como falta de perspectiva, abandono, desespero,desilusões amorosas, melancolia, enfim, temas obscuros e tristes dos sentimentos humanos. Estão bastante presentes esses sentimentos em outra banda suburbana inglesa, The Cure, com o vocalista Robert Smith. Sua voz soluçante, seus olhos pintados e seus cabelos bagunçados agradaram em muito as pessoas que no início dos anos 80 começavam a despertar o verdadeiro ideal e sentimento melancólico, e identificando-se cada vez mais com as músicas.

Surgiram bandas como Bauhaus, tendo como vocalista o grande Peter Murphy, que fazia as pessoas deliraram com sua voz extremamente depressiva sob um som de baixo muito pesado e efeitos mórbidos na guitarra. Suas músicas tinham como tema, a morte, vampiros, morcegos e rituais pagãos. Voz semelhante encontramos também em Andrew Audrith com o The Sister of Mercy, considerada por muitos a banda que melhor representa o gênero do rock gótico. Não foram somente os homens que marcaram o início do movimento gótico, mas sim também as mulheres.
SiouxsieSioux, com seu visual extremamente arrojado e olhos pintados foi a madrinha da geração dos cabelos arrepiantes. Assim, surgia a banda Siouxie & the Banshees, com climas mórbidos, guitarras distorcidas, batidas tribais e harmoniosas. Ela foi a primeira a liderar uma banda mais pesada com vocal feminino. Outra diva dessa geração foi Anja Howe, vocalista da banda alemã X-Mal Deustschland.
Possuíam como diferencial, muitos recursos eletrônicos, que produziam efeitos incríveis quando misturados com o vocal de Anja, provocando delírios num perfeito clímax lírico-depressivo.

Podemos citar bandas tão boas quanto essas citadas, entre elas: Clan of Xymox, Th
Smithse Smiths, The Mission, The Cult, Switchblade Symphony, Gene Loves Jezebel, Depeche Mode, Cocteau Twins, London After Midnight, Echo & the Bunnymen entre outras, e as carreiras solo de Morrisey, vocalista do The Smiths e Peter Murphy do Bauhaus.
Foi então que no final dos anos 80, o estilo gótico começou a entrar em decadência, e para a tristeza geral de muitos góticos, muitas bandas deixaram de existir, fazendo muitas noites escuras perderem seu encanto.
PlaceboO fato da decadência do Rock Gótico, não representa em nada o fim do movimento gótico, pois o sentimento continua intacto. Provando que Rock Gótico não morreu, surge nadécada de 90 a banda Placebo, seguidora dos mesmos princípios das pioneiras dos anos 80. Assim, a partir da metade da década de 90, começam a surgir mais bandas que usam a morte e os sentimentos profundos do ser humano como tema, Tristâniamas de gênero música intitulado Gothic Metal e Doom.São diversas as bandas, de diversos países europeus. Podemos citar: To/Die/For, HIM, Entwine, a filandesa Sentenced, as holandesas After Forever, Within Temptation e The Gathering, a italiana Lacuna Coil, as norueguesas Theatre of Tragedy, Tristania, Trail of Tears e Sirenia, a alemã Flowing Tears, as austríacas Darkwell e Dreams of Sanity, as inglesa Inkubus Sukkubus e Paradise Lost e diversas outras. A característica desse gênero é a mistura de instrumentos clássicos como violinos e pianos, entre outros, e o vocal lírico feminino, não sendo regra em todas, claro.

Podemos concluir com tudo isso, que o movimento gótico surgiu através do rock gótico dos anos 80. Esse sentimento depressivo do ser humano sempre existiu, mas o que Ian Curtis fez, foi expor em forma de música, aquilo que diversos jovens do mundo sentiam. Afirmar que ele foi o pai do movimento gótico, não é ambicioso, mas sim a mais pura verdade, e deve ser lembrado na História, como o primeiro a pôr em música todos os sentimentos depressivos que corroem a alma humana.

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Pintura Gótica




A pintura não assume um papel de destaque logo desde o início do desenvolvimento do estilo. Só mais tarde, entre 1300 e 1350, a pintura tem o seu apogeu como expressão independente da arquitetura e, ao contrário desta, surge em Itália difundindo-se para norte só a partir de 1400.
A presença da figura humana extremamente estilizada, o plano bidimensional é a principal característica do estilo.


Vitrais
VitralDe início a pintura surge como elemento de auxílio à estruturação da catedral numa das expressões de maior peso simbólico, o vitral. Este método, de unir pedaços de vidro colorido através de chumbo, foi o que melhor se adaptou à necessidade narrativa do interior da catedral gótica. Desenvolvendo-se bruscamente com as inovações técnicas de distribuição de peso da abóbadas, que permitiam a criação de grandes lances de entrada de luz, esta evolução desafia os mestres-vidreiros obrigando-os a um projeto metodicamente planeado,distanciando-se progressivamente da influência românica e assumindo um estilo pictórico próprio a partir de 1200 e com apogeu até 1250. No entanto a formulação pictórica vai permanecer associada à escultura no sentido em que as figuras são como estátuas projetadas numa superfície plana. O vitral assume um forte caráter abstrato sem efeito tridimensional, profundamente geométrico onde os únicos pormenores permitidos são as delineações a negro dos olhos, cabelos e pregas das roupas.

Iluminura 
IluminuraApós o apogeu do vitral a iluminura de manuscritos volta a assumir o papel principal na representação pictórica que vinha já desde o românico, mas no seu repertório formal passam-se a encontrar referências à arquitetura que até aqui eram muito limitadas. Por um lado as figuras estão integradas num ambiente arquitetônico de fundo onde são evidentes os traços do gótico, por outro lado as figuras exibem um tratamento volumétrico com as mesmas expressões graciosas e posições sinuosas da decoração escultórica da catedral. Mas mesmo neste enquadramento arquitetônico a profundidade e a perspectiva são ainda muito básicos, em grande parte pela contribuição dos contornos a negro das figuras que fazem lembrar as uniões num vitral e que as remetem para um plano bidimensional. Esta adaptação dos elementos do gótico dever-se-á em grande parte à transposição da produção da iluminura dos mosteiros para as oficinas dos centros urbanos onde o gótico habita. Na última metade do século XIV a influência dos mestres italianos no norte europeu é forte e a iluminura ganha uma estrutura espacial mais harmoniosa.


Drôleries 
Estas drôleries designam um tipo próprio de manuscrito ilustrado típico do gótico setentrional e que acaba por se alastrar a outras regiões. Nesta tipologia as composições adquirem uma liberdade quase ilimitada reunindo o humor grotesco com o fantástico e cenas do quotidiano analisadas ao mais ínfimo detalhe.


Mestres italianos 
GiotoA Itália representa uma região com características muito próprias do estilo gótico. A influência bizantina, também denominada por maniera greca, de pintura afresco e sobre madeira, vai estar enraizada até aos finais do século XIII quando a pintura gótica se começa a desenvolver. Neste momento a pintura apresenta uma escala monumental e majestosa, uma forte dramatização dos personagens inseridos em planos de pouca profundidade e perspectiva distorcida. Os temas religiosos dominam e os tons dourados e vermelhos vão ajudar à associação de importância e santidade das personagens bíblicas.
Neste campo Giotto é o expoente da audácia e originalidade estabelecendo pela primeira vez um relação física entre a pintura e o espectador.

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Escultura Gótica




As principais características da escultura gótica são a tendência ao naturalismo e a busca da beleza ideal. Em oposição à rigidez e abstração próprias do românico, os escultores góticos pretenderam imitar a natureza e tanto reproduziram pequenos detalhes vegetais como figuras dotadas de certo movimento e expressividade.
Escultura Gótica

O tipo de religiosidade havia mudado em relação ao da alta Idade Média, e estabeleceu-se uma relação mais direta com a divindade. Ante o todo-poderoso Deus românico, o gótico centrou-se nas figuras de Cristo e da Virgem; ante o hieratismo anterior daquele estilo, buscou a humanidade das figuras divinas.

Nos pórticos das catedrais narravam-se em escultura, com clara finalidade didática, os principais temas religiosos, como a vida de Cristo e da Virgem, a Ressurreição e o Juízo Final, e até alguns profanos, como as estações do ano ou o zodíaco. No fim do gótico, a escultura em relevo acabou por invadir completamente as fachadas. Paralelamente a estas, o relevo se desenvolveu em retábulos, monumentos funerários e bancadas de coros, lugares em que, às vezes, se chegou a empregar a madeira. A escultura em redondo teve desenvolvimento menor e em geral se dedicou à imagem de culto.

Durante a evolução do gótico, a escultura exterior foi-se libertando do limite arquitetônico para adquirir volume e movimento próprios. Muitas vezes as figuras se relacionavam entre si e expressavam sentimentos. Os panejamentos foram ganhando mobilidade e, em muitos casos, deixaram intuir a anatomia, representada cada vez melhor. Depois de um período de grande expressividade, a escultura gótica evoluiu, na fase final, para um patetismo excessivo.
Poço de Moisés
Durante o século XIV verificou-se um alongamento das formas e a escultura pôde então separar-se do limite arquitetônico. No fim desse mesmo século criou-se em Dijon, na corte dos duques de Borgonha, uma brilhante oficina escultórica, onde trabalhou Claus Sluter, autor do "Poço de Moisés" e do sepulcro de Filipe II o Audaz.

Na Itália verificou-se um abandono progressivo da estética bizantina dominante, graças à chegada do gótico francês e à influência da escultura clássica. Os melhores representantes foram Nicola Pisano, com o púlpito do batistério de Pisa; Andrea Pisano, que fez a primeira porta do batistério de Florença; e Arnolfo di Cambio.
Catedral de Pamplona
No século XIV, a escultura exterior das catedrais tornou-se mais minuciosa, por influência das obras em marfim e da arte mudéjar. Datam dessa época a Porta do Relógio da catedral de Toledo, o portal da igreja de Santa Maria de Vitória e a Porta Preciosa da catedral de Pamplona. O conjunto mais importante da escultura gótica do século XIV está na Catalunha e é formado por sepulcros e retábulos de clara influência italiana, como o túmulo de D. João de Aragão.

No século XV a influência da Borgonha e de Flandres tornou-se dominante e muitos mestres dessas nacionalidades chegaram à península ibérica. Em Castela destacaram-se os trabalhos de Simão de Colônia (São Paulo de Valladolid), Egas Cueman (portal dos Leões da catedral de Toledo), Juan Guas (San Juan de los Reyes de Toledo) e Gil de Siloé (sepulcros de João II e Isabel de Portugal na cartuxa de Miraflores). Em Sevilha, a influência flamenga mostra-se na obra de Lorenzo Mercadante, autor do sepulcro do cardeal Cervantes. Em Aragão, a estética borgonhesa se fez sentir na obra de Guillermo Sagrera.
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Literatura Gótica





Contrapondo-se aos valores racionalistas e materialistas da sociedade burguesa, certos escritores do Romantismo criam uma literatura fantasiosa, identificada com um universo de satanismo, mistério, morte, sonho, loucura, e degradação. Trata-se da literatura de tradição gótica, conhecida também como maldita, que até hoje encontra adeptos na literatura, na música e no cinema. Note que a literatura de Tradição Gótica não é uma classificação literária independente, mas sim uma vertente do romantismo. O termo "gótico" foi roubado da arquitetura. Designa um estilo de construção muito elaborado, imponente e algo sombrio, que predominou durante a Idade Média. Ocorre que as primeiras obras do gênero tinham como cenários castelos medievais - e daí, foi um passo para surgir a expressão romance gótico.Curiosamente, a literatura gótica surgiu no século XVIII - o chamado "século das luzes". Talvez fosse uma reação ao racionalismo que então predominava na literatura e na filosofia.Considera-se que o fundador do gênero foi o inglês Horace Walpole (1717-1797), comO Castelo de Otranto, publicado em 1764. Já temos nessa obra o cenário por excelência do gótico, que ainda aparece, com algumas variações, em muitos filmes de terror de hoje: O castelo com passagens secretas, quadros que se movem, corredores longos e labirínticos, ruídos inexplicáveis. Parece que Walpolese levava a sério: mandou construir para si mesmo um castelo em estilo medieval.Depois de Walpole, surgiram autores como William Beckford (1760-1844), Ann Radcliffe (1764-1823) e Gregory Lewis (1775-1818), autor de um escandaloso best-seller, O monge (1796). Essa moda do romance gótico foi breve, e hoje os primeiros representantes do gênero já não são muito lidos.

Sua influência sobre o século seguinte, porém daria frutos variados e bizarros. Mary Shelley (1797-1851) criou 
Frankenstein, livro que alcançou uma "imortalidade inexplicável". Outro grande personagem das histórias de terror ganharia sua versão definitiva em 1897, comDrácula, de Bram Stoker (1847-1912). Na Alemanha, E.T.A. Hoffmann (1776-1822), autor de novelas e contos como O homem de Areia, conseguiu elevar artisticamente o "elemento fantástico" do gótico. E, nos Estados Unidos, surgiria talvez o maior de todos os escritores de contos fantásticos: Edgar Allan Poe (1809-1849), autor de clássicos como O gato preto e William Wilson. Também há elementos góticos em O morro dos ventos uivantes, desvairada história romântica da inglesa Emily Brontë (1818-1848), e em Jane Eyre, da irmã de Emily, Charlotte Brontë (1816-1855).A tradição gótica vai lonje. Já no século XX, temos autores como o arrepiante norte-americano H.P. Lovecraft (1890-1937). O cinema aproveitou os motivos góticos e os transformou em clichês cada vez mais difíceis de suportar. Autores de best-sellers, como Anne Rice e Stephen King, faturam muito repetindo esse mesmos clichês.Tradição Gótica no BrasilA tradição literária gótica é representada pela prosa de Álvares de Azevedo, por parte de sua poesia (a face Caliban) e por algumas contribuições de Bernardo Guimarães e Junqueira Freire.

Essa produção representa uma ruptura não apenas com os padrões literários vigentes, estabelecidos pela primeira geração romântica, mas também com os próprios valores da sociedade. Trata-se, em suma de uma literatura que afronta o racionalismo e o materialismo burgueses e opta por zonas escuras e antilógicas do subconsciente, onde de fundem instintos de vida e de morte, libido e terror.A literatura gótica sempre teve um caráter marginal, de acordo com o sentimento de marginalidade experimentado pelos escritores ultra-românticos que deram origem a ela em nosso país. No Brasil, tiveram ligações com essa tendência os simbolistas Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimarães e o pré-modernista Augusto dos Anjos.
Rosas

Alguns livros que podemos chamar de literatura gótica:

Abismo, O - 
David Copperfield
Assassinato na rua Morgue - 
Edgar Alan Poe
Castelo de Otranto, O - 
Horace Walpole
Contos de fantasmas - 
Daniel Defoe
Confessionário dos penitentes negros, O - 
Ann Radcliffe
Demônios da noite, Os - 
Charles Nodier
Drácula - 
Bram Stoker
Entrevista com o Vampiro - 
Anne Rice
Espectros - 
Cecília Meireles
Eu - 
Augusto dos anjos
Flores do mal - 
Charles Baudelaire
Frankestein - 
Mary Shelley 
Hannibal - 
Thomas Harris
Lira dos vinte anos - 
Alvares de Azevedo
Maldição de Sarnath, A - 
H. P. Lovecraft 
Médico e Monstro,O - 
R. L. Steverson 
Monge, O - 
Gregory Lewis
Morro dos ventos uivantes, O - 
Emily Bronte
Noite na Taverna - 
Álvares de Azevedo 
Noturnos, Os - 
Flávia Muniz 
Paraíso artificial - 
Charles Baudelaire
Primeiro Relato da Queda de um Demônio, O - 
Marcela Godoy
Rainha dos condenados, A - 
Anne Rice
Senhor da Chuva, O - 
André Vianco
Sete, Os - 
André Vianco
Sombra do vento, A - 
Carlos Ruiz Zafón 
Um estudo em vermelho - 
Sir Arthur Conan Doyle
Um diário do ano da peste -
 Daniel Defoe
Uma temporada no inferno - 
Arthur Rimbaud
Vampiro Lestat, O - 
Anne Rice
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